quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Retalho



Tradução Le Mohamed Aki 



Aquilo veio para mim. Uma noite, eu vi aquilo... Então, eu encontrei isso. Uma história. Eu não sou louco como eles dizem, eu vi!!!. Esta história prova isso! Mas eles não acreditam em mim. Eles nunca vão acreditar em mim porque eu sou o único que continua vivo ...

Júlia acordou no meio da noite, seus olhos ardendo um pouco quando um raio de luz brilhou neles. Seu quarto era de cor preta, com livros alinhados nas prateleiras. Seu tapete era creme e ela tinha poucas coisas em seu quarto. As cortinas sopraram para o lado e uma careta se formou em seu rosto bronzeado. Júlia caminhou até a janela para ver que estava aberta.

Ela apenas encolheu os ombros, com seu cabelo castanho esvoaçando, e a fechou. Júlia olhou para seu relógio digital para ver que era 00:00, meia-noite. Ela estremeceu um pouco, sua mente se enchendo de histórias de terror como Slenderman e Jeff The Killer. É claro que era estúpido para pensar, creepypastas são apenas isso, histórias.

Ha, tão inocente. Histórias de horror são reais, criaturas existem nas sombras, esperando, assistindo ... Júlia tentou pegar no sono, mas não conseguia. Uma vez que ela estava acordada, ela continuava acordada. Ela cambaleou para o andar de baixo, tomando cuidado com os barulhos, para não acordar os pais dela, e correu para a cozinha. A cozinha era de cor branca, com pedras pretas no chão.

"Apenas um lanche." Ela disse para si mesma: "Para me dar sono."

Uma brisa fria invadiu a casa, beliscando seus calcanhares. Júlia estremeceu, parecia inverno na sala. Parecia que haviam pingentes de gelo incorporados em sua pele. Ela olhou em volta e viu que a porta dos fundos estava aberta.

"Estranho". Júlia pensou em voz alta: "Eu pensei que a mãe havia trancado a porta." Ela caminhou até a porta e a fechou, colocando a corrente na trava. Júlia sentiu algo estranho em seguida. Seus olhos desviados para o lado dela, ela não se moveu de sua posição. Alguém estava olhando para ela? Ela tentou criar coragem para olhar. Se alguém estava olhando para ela, quem era? O Medo apertou seu coração, fazendo pular uma batida. Júlia lentamente virou-se e suspirou de alívio, não havia nada lá. Ela amaldiçoou-se levemente por seu comportamento idiota.

Ela estava segura neste bairro. Nada podia tocá-la lá ... Certo? Ela abriu a porta da geladeira e pegou um pouco de geléia de morango que ela espalhou por todo o pão amanteigado. Júlia levou o sanduíche para andar de cima e para seu quarto. Cada passo que ela subiu, um gemido ocorria. Eram como gemidos de sofrimento, escapando por entre as fendas de onde ela pisava. Júlia alcançou sua porta e franziu a testa.

A janela que ela tinha fechado estava aberta novamente. Ela colocou o sanduíche na cômoda, e foi mais perto. Ela trancou a janela desta vez e se virou. Júlia engasgou, cambaleando para trás. Havia um, olho vermelho olhando para ela na escuridão.

Júlia podia ver o tormento e emoção na alma do dono do olhos. Puro ódio e desespero enchia esta figura misteriosa. Ela esfregou os olhos, não querendo acreditar. Quando ela olhou de novo, os olhos se foram.

Ela riu fracamente, sacudindo a cabeça. Ela estava sendo boba. Sua insônia devia estar te pregando peças. Júlia comeu o sanduíche e deitou na cama, olhando para o teto. Escuridão veio a ela, fechando os olhos lentamente. A última coisa que Júlia viu foi, um par de olhos vermelhos ...

Ela acordou de novo, fazendo careta. Júlia não conseguia pensar no que havia perturbado seu sono, por isso olhou para o relógio. Era 01:24. A garota franziu a testa, por que ela estava acordando? Ela se sentou, bocejando enquanto uma sombra caia ao lado dela. Ela franziu a testa enquanto virou a cabeça lentamente para a direita. Júlia ia gritar quando uma mão agarrou sua boca. Ela arregalou os olhos com medo. Ela olhou, em um silêncio infernal, e teve uma visão horrível.

O "Retalho" estava na frente dela. Ela era uma garota de 17 anos, de uma pele branco puro. Ela tinha um olho injetado, brilhando apenas na cor vermelha agora. Seu outro olho estava faltando e um botão grande, amarelo foi costurado no lugar. Seu queixo e boca estavam queimados e sua boca era apenas uma costura agora. Um quadrado de tecido foi costurado em sua bochecha. Ela usava um vestido rasgado, que foi feito de diferentes pedaço de roupas de boneca de pano e os saltos foram tirados de seus sapatos, mas ela parecia flutuar.

Seu cabelo era completamente negro, grosso, e pendia até a cintura. Júlia tentou gritar, mas o aperto do Retalho era forte. Ela girou a faca em sua mão e cortou o rosto da garota, para que ficasse com o espaço quadrado na bochecha, que nem no dela. O sangue de Júlia desceu de sua ferida, pintando a mão do Retalho.

Júlia estremeceu com a dor, tentando lutar. A garota retalhada, colocou a faca atrás da orelha e agarrou Júlia com a mão livre. Ela chutou uma cadeira e atirou-a para ele. As mãos da menina estavam amarradas e ela gritou por socorro,

"Alguém! Por favor, me ajude! ", Ela gritou, com lágrimas escorrendo pelo seu rosto. O Retalho fez um barulho, como uma risada. Com sua boca costurada, ela não conseguia falar. Essa "boneca humana" esticou o dedo indicador e balançou de um lado para outro. Júlia sabia que isso significava que seus pais não podiam ouvir seus gritos ou que era melhor ela não gritar. "Quem é você?", Perguntou,soluçando, olhando para o monstro.

O Retalho colocou o dedo no sangue da menina, então, escreveu na parede o nome dela. Retalho. "Você pode falar?", Ela perguntou, o que era uma pergunta estúpida para perguntar, mas ela queria saber. A boneca balançou a cabeça, em seguida, caminhou até Júlia. A expressão dela disse tudo. Era hora de brincar ... A criatura esfarrapada agarrou a faca de trás da orelha e esfaqueou o olho direito de Júlia, puxando o globo ocular de seu rosto. A menina gritava em agonia enquanto o sangue esguichava em todos os lugares de seus vasos sanguíneos. Ela tentou lutar, tentando ficar longe deste ser louco, bem, mulher. No entanto, Retalho a manteve presa com força enquanto ela começou a costurar um botão grande, amarelo, na órbita ocular vazia. Júlia ficava gritando por socorro, gritando com toda sua voz. A dor era insuportável, havia sangue por toda parte. Quando a criatura tinha terminado com seu olho, ela pegou uma caixa de fósforos. Retalho sacudiu o palito de fósforo e logo havia uma chama acesa no final do palito de madeira. Os olhos de Júlia estavam iluminados, não por causa da emoção, mas pelo fogo refletido neles.

"Por favor, pare!" a garota implorou: "Eu vou te dar tudo o que quiser!"

Retalho olhou para ela e balançou a cabeça para mostrar que a garota não tinha nada que ela queria. Então, foi colocado a chama por sua boca e queixo, queimando-os. A pele de Júlia empolou e ela queria gritar de dor, mas era inútil, ela tinha acabado de sufocar com a fumaça. A estranha boneca enfiou alguma linha em uma agulha e costurou a boca de Júlia. Júlia sabia que ela estava acabada, sua morte estava próxima. Retalho sorriu levemente enquanto arrancava seu coração.

Ele ainda estava batendo depois de alguns segundos antes do finalmente desistir. Retalho tinha carne sob as unhas com garras e sangue cobrindo as mãos. O líquido vermelho esguichou em todos os lugares, em seguida, apenas pingou no chão. A cabeça de Júlia curvou vagamente enquanto a boneca pegava uma caixa.

Ela colocou o coração de Júlia nele,e então, começou a preparar a garota para "dormir". Júlia estava deitada inocentemente na cama, mas, morta. Retalho colocou a caixa de madeira que tinha o coração da garota, no peito de Júlia e fez parecer que a garota estava segurando. Ela olhou para a porta, em seguida, desapareceu na neblina, o vento vindo da janela, pegando a fumaça do quarto e evaporando.

Na manhã seguinte, a mãe de Júlia entrou em seu quarto e viu o sangue no chão, em seguida, olhou para a direita para ver a garota. Ela soltou um grito estridente, lágrimas inundando por suas bochechas. "Júlia!!!", Ela gritou, correndo para sua filha massacrada. O pai de Júlia correu e segurou sua esposa ...

A Polícia invadiu a casa, em busca de cada pedaço de evidência. No entanto, como se esperava, não havia nenhuma. Você vê, o mesmo Modus Operantis desse assassinato foi encontrado em vários outros em diferentes estados.

A polícia, infelizmente, teve que transmitir alerta sobre um serial killer. HA HA. Como você pegar fumaça com as mãos? Você não pode. É o mesmo com Retalho. Não há declarações de testemunhas, nenhuma prova, apenas uma vítima.

Vocês vêem crianças? Nenhuma de vocês estão seguras. Retalho está chegando, ela está esperando. Se de repente você acordar de seu sono e se perguntar do por que, fique perto de alguém, porque o Retalho é quem perturba o seu sono. Ela está rastejando através de cada janela, estendendo a mão para reivindicar sua vida. Assim que ela te pegar, sua vida murcha até aqueles momentos finais.

Com o coração batendo forte em seu peito, cérebro tiquetaqueando no menor dos ruídos. A polícia nunca pegou essa "boneca", sabe?. Ela ainda está lá fora, cuidando da felicidade de alguma alma inocente. Qualquer um pode ser o próximo. Você poderia estar na lista dos próximos retalhos. Então, à noite, bem tarde, durma bem. Vamos torcer para que o Retalho não te acorde...

Essa noite ...



Bons Pesadelos...